PSG Campeão da Supercopa da UEFA 2025: Virada Épica, Empate Dramático e Glória nos Pênaltis contra o Tottenham

Em final eletrizante, PSG empata com o Tottenham em 2 a 2 no tempo normal e conquista a Supercopa da UEFA nos pênaltis. Veja a análise completa, curiosidades e estatísticas dessa grande decisão.

A noite de 13 de agosto de 2025 ficará marcada na história do futebol europeu e especialmente na memória dos torcedores do Paris Saint-Germain. No estádio Friuli, em Udine, Itália, o clube francês viveu momentos de tensão, emoção e euforia ao conquistar a Supercopa da UEFA pela primeira vez em sua história.

O adversário, Tottenham Hotspur, chegou motivado depois de uma campanha sólida na UEFA Europa League, e mostrou logo nos primeiros minutos que não estava disposto a facilitar a vida dos campeões da Champions League. O que se viu foi um duelo digno de final europeia: gols, reviravoltas, nervos à flor da pele e, finalmente, a consagração do PSG nos pênaltis, com placar final de 4 a 3 nas penalidades, após empate por 2 a 2 no tempo regulamentar e prorrogação.

Primeiro Tempo: domínio inglês e susto parisiense

Logo nos minutos iniciais, o Tottenham impôs ritmo forte e pressionou a saída de bola do PSG. Com linhas altas e marcação intensa, os Spurs exploraram a velocidade de seus atacantes e a fragilidade momentânea da defesa adversária.

O primeiro golpe veio aos 18 minutos: após cobrança de escanteio precisa, Micky van de Ven subiu mais alto que a zaga parisiense e cabeceou firme, sem chances para o goleiro. 1 a 0 Tottenham.

Ainda assimilando o golpe, o PSG se atrapalhou na saída de bola e, aos 27 minutos, sofreu o segundo. Cristian Romero, aproveitando sobra na área, bateu forte e ampliou a vantagem inglesa.

O técnico do PSG, percebendo o risco de a final escapar cedo demais, ajustou o posicionamento e pediu mais compactação. Apesar da melhora, o primeiro tempo terminou com o placar de 2 a 0 para o Tottenham, e a sensação de que o jogo poderia se tornar uma festa inglesa.

Segundo Tempo: reação e coração

Se a etapa inicial foi dominada pelo Tottenham, a segunda foi um verdadeiro espetáculo de determinação do PSG. Logo aos 52 minutos, o time parisiense mostrou postura diferente: mais presença ofensiva, triangulações rápidas e inversões de jogo para quebrar a marcação alta dos ingleses.

O goleiro do Tottenham, Vicario, fez pelo menos três defesas difíceis antes que o placar começasse a mudar. A partida parecia encaminhada para um título tranquilo dos Spurs, mas o futebol adora escrever roteiros inesperados.

Aos 85 minutos, o jovem Lee Kang-in recebeu belo passe na entrada da área, girou rápido e bateu rasteiro no canto esquerdo, diminuindo para 2 a 1 e acendendo a esperança da torcida parisiense.

O gol incendiou a equipe, que partiu com tudo nos minutos finais. E o destino reservava mais drama: aos 93 minutos, já nos acréscimos, o atacante Gonçalo Ramos apareceu na pequena área para completar cruzamento rasteiro e empatar o jogo em 2 a 2, levando a decisão para a prorrogação.

Prorrogação: equilíbrio e nervosismo

Os 30 minutos adicionais foram marcados por muito estudo e cuidado de ambos os lados. O Tottenham tentou retomar o ímpeto do primeiro tempo, mas o desgaste físico e o impacto psicológico do empate pesaram.

O PSG, por sua vez, administrou melhor a posse de bola, mas também não quis se expor demais. As melhores chances vieram em bolas paradas e chutes de média distância, mas nenhuma foi o suficiente para balançar as redes.

Fim da prorrogação, e a tensão máxima: a decisão seria nos pênaltis.

Pênaltis: frieza parisiense e a glória

Na marca da cal, a pressão é tanto física quanto mental. O Tottenham abriu a série, convertendo a primeira cobrança. O PSG respondeu com precisão.

A disputa seguiu equilibrada até que o goleiro parisiense defendeu a terceira cobrança inglesa, colocando o time na frente. Nuno Mendes assumiu a responsabilidade da última penalidade e, com frieza, bateu no canto esquerdo para decretar a vitória por 4 a 3 e o título inédito para o PSG.

Números da Partida

• Posse de bola: PSG 54% x 46% Tottenham
• Finalizações: PSG 17 (9 no alvo) x 13 (7 no alvo) Tottenham
• Escanteios: PSG 6 x 4 Tottenham
• Faltas cometidas: PSG 12 x 14 Tottenham

Esses números mostram o equilíbrio do confronto, com ligeira vantagem para o PSG no controle do jogo e nas ações ofensivas, especialmente na segunda metade da partida.

Destaques individuais

• Lee Kang-in (PSG): autor do gol que iniciou a reação, foi incansável na marcação e na criação.
• Gonçalo Ramos (PSG): presença de área fundamental, responsável pelo gol de empate nos acréscimos.
• Van de Ven (Tottenham): seguro na defesa e ainda abriu o placar para os ingleses.
• Nuno Mendes (PSG): converteu o pênalti do título com tranquilidade exemplar.

Impacto do título para o PSG

Essa conquista reforça a posição do PSG como potência europeia e dá confiança para a sequência da temporada. Depois de anos perseguindo glórias continentais, o clube francês adiciona a Supercopa da UEFA ao seu portfólio, coroando o trabalho iniciado na temporada passada, que já havia resultado na conquista da Champions League.

O que vem pela frente

O PSG volta a campo no próximo final de semana pelo Campeonato Francês, onde tentará manter o embalo. Já o Tottenham, apesar da derrota, sai fortalecido pela atuação corajosa contra um dos melhores elencos da Europa e foca na Premier League.

Curiosidades da Final

1. Primeira Supercopa do PSG: o clube nunca havia conquistado o torneio antes.
2. Jogo em campo neutro: a escolha de Udine, na Itália, deu clima especial à final.
3. Drama nos acréscimos: o gol de Ramos aos 93 minutos evitou que o título ficasse com os Spurs no tempo normal.
4. Disputa mental: o erro nos pênaltis pelo Tottenham e a frieza do PSG foram determinantes.

Opinião da Torcida

Nas redes sociais, a reação foi imediata. Torcedores exaltaram a garra e o espírito de luta do PSG, enquanto os fãs do Tottenham lamentaram as chances perdidas e a queda emocional na reta final.

Conclusão:
A Supercopa da UEFA 2025 entregou tudo o que o torcedor ama no futebol: emoção, reviravoltas, tensão e um vencedor decidido nos detalhes. O PSG sai com a taça, mas ambos os times mostraram que podem protagonizar grandes momentos na temporada.

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